A ética na administração pública

 

Claudio Simeoni
traduzido por Dante Lioi Filho

Filosofia Pagã

UMA LIÇÃO DE CLAUDIO SIMEONI A TODOS OS CORRUPTOS,
SEJA QUAL FOR O PAÍS EM QUE SE ENCONTREM,
INCLUSIVE O BRASIL

 

Claudio Simeoni opõe-se às ilegalidades de políticos e partidos políticos do seu páis, a Itália, mas a carapuça serve para todo e qualquer político desonesto ou falido moralmente. Vejamos:

 

Antonella Trevisan prefeita: a ética na administração pública

 

Há confusões de indivíduos imorais que estão vegetando em cima dos fracassos dos velhos partidos políticos.

Indivíduos que, mesmo sem aguardar a sentença da magistratura, representam formas de máfia, de trapaça, de engano, e no geral formas criminosas que vão além dos princípios jurídicos, com os seus objetivos e intervenções; indivíduos que representam a podridão moral de uma sociedade civil que tem a sua orientação alicerçada nos deveres que a Constituição determina às Instituições.

Eu não entro no mérito do exercício das ações judiciárias que pertence à magistratura, e não direi se uma pessoa é culpada ou é inocente, mas os fatos indicam-me se determinada pessoa pratica ações que são infames socialmente (como a trapaça e a corrupção), que para serem praticadas necessitam de um desempenho Institucional ou com caráter institucional (como o chefe do pessoal de uma empresa); não posso pensar que essa pessoa usará de cada Instituição, que ela tem acesso, para reiterar o mesmo delito e o mesmo comportamento ambíguo (de outras pessoas do passado).

É o caso de Antonella Trevisan sustentada por aquele traficante de trabalho temporário como é Brugnaro, que tem como atividade a agressão contínua contra todos os cidadãos de Veneza, em decorrência de interesses subversivos e inimigos do artigo 1° da Constituição.

Ao meu ver, toda pessoa patrocinada por Brugnaro, não é uma pessoa política, mas pertence a um grupo de pessoas gananciosas que podem ser consideradas iguais àquelas que têm comportamentos pseudo-mafiosos, como os demonstrados por Brugnaro contra as reivindicações dos Vigilantes Civis de Veneza, que foram apoiados pela magistratura contra as prepotências desse Brugnaro.

Os sistemas mafiosos para triunfarem devem destruir o complexo social, enfraquecendo-o, de maneira que o complexo social não mais dirija apelos às Instituições, mas que as súplicas sejam endereçadas aos indivíduos exclusivos que usam as Instituições para se assegurarem de uma freguesia, e assim granjearem o poder pessoal.

Antonella Trevisan escreve pelo site

http://www.trevisansindaco.it/

"Há cinco anos todos nós queríamos a mudança, e agora nos sentimos traídos, desiludidos.

Hoje está tudo bloqueado, congelado, imobilizado pelo partido do *não*, e talvez do *nunca*.

Eis porque decidi encorajar-me e me candidatei à Prefeita, com um projeto patriótico, transversal, sustentados por alguns partidos, mas um projeto aberto a todos aqueles que têm no coração a cura da nossa cidade.

Não estamos mais no tempo para escolhas ideológicas: ocupar-se com os buracos nas ruas, com as calçadas, com os asilos, não é para o partido da direita ou da esquerda. Não estamos mais no tempo de apenas sermos honestos e transparentes: é necessário saber fazer as coisas e ter a competência necessária para tal.

Os meus genitores, Lucio e Fleride, trabalharam como operários, em turnos, em Mira Lanza, e transmitiram-me o senso do dever e da humildade. Estes mesmos sentimentos compartilhei com todo o partido e os candidatos, bem como com os conselheiros públicos: 71 cidadãos de Mira, de todas as vilas, todos experientes e capacitados, que conhecem o território e têm energia, entusiasmo e determinação."

Extraído de:

http://www.trevisansindaco.it/

Ela, Antonella Trevisan, se faz de forte por ser filha de operários, exatamente como Brugnaro, o traficante de trabalho temporário.

Como se aqueles que viveram acordando cedo todas as manhãs, ou fazendo turnos de trabalhos, não estariam livres de, entre eles, encontrarem-se traidores criminosos que tornaram o trabalho arriscado extirpando a segurança do próprio trabalho.

Assim viemos a saber em que consiste o conceito de "senso do dever" e da "humildade" que Antonella Trevisan atribui a si própria.

Não é para se ficar surpreso se a Nova Veneza surge com um artigo que expõe:

*Restituições aumentadas, exonerada Antonella Trevisan*

A 'manager' tinha requerido, indevidamente, oito mil euros a mais do que o devido, ao Burgo Group pelo qual trabalhava como responsável em relação aos funcionários de um estabelecimento. É candidata à prefeita pelo partido da centro-direita

de Alessandro Abbadir

03 de junho de 2017

'MIRA. Exonerada em 2013 porquê tinha requerido, indevidamente, mais 8 mil euros de pagamento: o episódio acaba no tribunal. Protagonista do caso é Antonella Trevisan, candidata à prefeita em Mira, pelo centro-direita, às eleições de domingo dia 11 de junho. Na quinta-feira de manhã, diante do juiz civil Paolo Talamo, em um Tribunal em Vicenza, aonde desenrolou-se o procedimento da audiência em que o empresário fornecedor de trabalho, da sociedade Burgo Group spa, uma das maiores do sul da Europa, com sede em Altavilla Vicentina, (advogado Claudio Damoli), contestou a sentença que, em liminar, a respeito da questão da exoneração, deu razão à Trevisan (advogado Luciano Gazzola);

Ao centro da batalha judiciária, a exoneração decidida pela Burgo em relação à Trevisan, então responsável pelos funcionários dos estabelecimentos de Villorba (Treviso) e Chiampo (Vicenza), com posse do cargo em 2012, através de um contrato por tempo determinado de 3 anos.

A medida remonta a 8 de agosto de 2013, antecipada em 31 de julho de 2013 devida a uma reclamação disciplinar com uma suspensão do trabalho, por meio de uma medida cautelar, sofrida por Trevisan, em 31 de agosto de 2013, na mesma data em que lhe foi notificado o afastamento.

A Burgo Spa havia reclamado, contra a trabalhadora, graves irregularidades, seja pela solicitação para a restituição pelas despesas pessoais da Telepass (1.916 euros), que segundo a empresa, não tinham sido autorizados, seja nos requerimentos de reembolsos quilométricos. Trevisan, de fato, entrou em acordo com a empresa para uma restituição do dinheiro, quilométrica, num total de 2.400 euros anuais pela sua transferência do estabelecimento de Chiampo ao de Villorba.

Der acordo com a empresa, ao invés, Trevisan tinha pedido por durante 12 meses - entre maio de 2012 a abril de 2013 - reembolsos quilométricos de 9.124 euros, dos quais 5.604 em 2012 e 4.268 em 2013. Mas o reembolso máximo consentido, conforme o acordo, era de 2.400 euros. Trevisan teria, portanto, pedido um reembolso enorme que não lhe era devido de 6.724 euros.

Trevisan interpôs recurso contra o seu afastamento. A mulher, por meio de uma evocação ocorrida, defendeu-se explicando que ao redor dela havido sido criado um clima hostil e que, efetivamente, a sua exoneração era devida aos muitos dias de ausência correlacionados aos inesperados dias de um acidente na estrada, muito grave, em que foi envolvida alguns meses antes.'

[...]

Leiam o restante do artigo no endereço:

http://nuovavenezia.gelocal.it/…/rimborsi-gonfiati-licenzia…

A mim não interessa saber quem está errado ou quem está com a razão, entre a empresa e a Trevisan; digo que a contestação consiste na disputa pelo dinheiro, que neste caso está na forma de restituições, que é reivindicado de uma maneira usada para o reembolso; modo esse que a empresa considera ilegítimo. É uma questão que não interessa à sociedade civil, mas à alçada da magistratura.

A sociedade civil deve se perguntar: quais são os interesses de Antonella Trevisan? Ela é idônea, é confiável para desempenhar o cargo de prefeita; ou pode-se pensar que a performance de prefeita seja a condição oportunista aos seus interesses?

Não está envolvida com problemas judiciários porque se manifestou contra o prefeito, em atividade, que não tapa os buracos nas vias públicas; Ela está envolvida em problemas com a Justiça em consequência de dinheiros que estão em discussão.

Agora, se uma pessoa comete um homicídio, então eu não sou movido a pensar que esse homicida possa ser um péssimo administrador público. Mas, se uma pessoa usufrui de um "cargo que ocupa em uma empresa" e a empresa, estando ou não com a razão, declara que essa pessoa usou da sua função e do seu trabalho para se apropriar, em pecúnia e com consequente proveito econômico, só posso presumir que, no caso de eleita prefeita de um lugar, irá usar do seu cargo público para garantir-se vantagens econômicas muito além da circunstância dessas vantagens serem legais ou ilegais.

Trevisan se apresenta para ser eleita prefeita com uma aliança por parte da direita que, aniquilou com a segurança do trabalho, e ela pede votos pelo fato dos seus genitores terem sido operários. Parece-me, eticamente, uma postura miserável.

Do mesmo modo para Brugnaro, que granjeou votos em Veneza, quando muitos eleitores tinham na memória que o seu pai era um operário, em vez de ter sido famoso pelas suas "poesias", mas ele era um indivíduo que vivia consignando em aluguel carne humana por meio de contratos temporários. Era ilegal? A Lei o permite, mas não a ética exposta pela nossa Constituição: o trabalho não é objeto de comércio, pois é sobre ele que se funda a nossa República. Precisamente porque o trabalho constitui a estrutura básica da nossa Constituição, quem faz comércio do trabalho é equiparado, moralmente, a um escravista. Quem faz comércio do trabalho desenvolve a mentalidade do traficante de escravos, e reputa a sociedade civil como uma caça para o seu benefício pessoal. São as nossas ações que constroem a qualidade das nossas ideias. Elegendo-o prefeito em Veneza, se introduziram na administração pública todas as contradições aptas às exigências de tornar o trabalho inseguro.

Tenho cada vez mais a convicção de que, nas próximas eleições, estão se desenvolvendo grupos que perderam o discernimento da política, e que têm interesses de controlar fortemente o território com a presença de cidadãos violentados e desinteressados, em nome da submissão diante o crucifixo.

Claudio Simeoni

*INFORMAÇÃO VÊNETA*

- Obrigam-se os Vênetos a se submeterem ao ódio representado por Jesus, por meio do crucifixo, para que os Vênetos não reivindiquem o direito de serem cidadãos e não obriguem o Estado a observar os deveres estabelecidos pela Constituição da República.

(Morre o menino e nasce o Humano adulto, morre o girino e nasce a Rã adulta. A Morte como nascimento é o que os vênetos esqueceram. Por isso, há crise econômica e angústia social.)

Sábado, 03 de junho de 2017

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

Nota: Foto dell'esposizione de Manuel Ocampo Biennale d'Arte di Venezia 2017

 

Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone)

Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo)

Membro fundador

da Federação Pagã

Piaz.le Parmesan, 8

30175 - Marghera - Veneza

Tel. 3277862784

Tel. 3277862784

e-mail: claudiosimeoni@libero.it

 

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